terça-feira, 28 de abril de 2009

E Se Não Pode Com Eles...

Foi assim.
Uma decisão, de uma hora pra outra, de sopetão!

Tive que ficar 12h de jejum, pros exames que a psiquiatra pediu.
Eu odeeeeio jejum, principalmente não poder tomar água!

Bom, fizemos os exames na segunda feira.
Eu e o Geo, que ele tinha uns exames pra fazer também, daí a gente aproveitou.

Depois disso, decidi.
Vou comer melhor.
Reeducar.

Tem sido difícil. :/
Eu gosto das coisas boas, das que engordas, das mais calóricas.
Nunca gostei de pão integral, maionese light e leite desnatado.
Adoro leite com tody e leite ninho.
Adoro queijo.

Está sendo difícil sabem?!
O que engorda mais, está sempre a vista, a mostra.
É mais rápido, facil, simples.
Ta ali pronto.
Só fritar/esquentar/enfiar tudo dentro de um pão.

Em dois dias perdi 2kg.

Sonho em chegar pelo menos a 80.
Espero ter força de vontade pra tudo isso.

Tenho sentido uma fome. :/
Tristeza...

Espero que eu consiga passar a comer menos e melhor.

A propósito, mudei total a alimentação.
Luísa também sentiu!
Está tendo cólicas, poxa, ja havia passado essa fase.
Que droga. :/

Gente, mais de 1OOO visitas no blog.
Nhaaaim ^_^~

sexta-feira, 24 de abril de 2009

A PR.

Bom, antes de ter a Luísa, minha visão sobre a "maternidade" era outra.
Completamente diferente.
Quando engravidei minha irmã do coração a Rô, me apresentou a PR.

PR = Pediatria Radical.

Pediatria Radical, é um livro escrito pela minha amada queridíssima Dra Thelma.
*.*
Pessoa esta que tive o prazer de conhecer ainda na gestação da Luísa.
Uma pediatra linda, maravilhosa, fenomenal, sonho de consumo de mais de 10 mil mães.

A PR é uma comunidade do orkut, totalmente a favor de crianças.
Totalmente contra bater, humilhar, machucar ou ferir, de qualquer forma, grau e gênero nossos filhos.

A PR tem mães neuróticas, mães perfeitas, mães mentirosas, mães surreais, mães reais de mais...
A PR tem pais, tem gente que nem pai/mãe é.
A PR tem gente que não deveria estar lá.
A PR tem gente que faz uma falta danada!.

Na PR eu conheci pessoas maravilhosas.
Na PR eu tirei dúvidas, relatei tristezas, parto.
Da PR eu fui banida duas vezes.

Na PR eu conheci a Dani.
A Bruxa, amiga, batalhadora e com o sotaque sulista mais lindo!

Na PR eu conheci a Dida.
A carioca bailarina que dança, balança e encanta com seus slings, um mais lindo que o outro.

Na PR eu conheci a Jen.
Aquela, que tem uma Lu, que tem "O" blog, a meiguiçe em forma humana, que me ajudou tanto quando estava naquele hospital horrivel.

Na PR eu conheci a Pat.
A Maluca, que tem dupla personalidade paciencia de jó e o JG. kkk

Na PR eu conheci a Anna.
A Wicca do leite, a amiga, mãe...

Na PR eu conheci a Jo.
Mãe da borboleta mais linda!

Na PR eu conheci a Gê.
Mãe das super poderosas!

Na PR eu conheci a Fernanda.
Que ta longe, mas vem pra cá, que tem uma baixinha, da mesma idade da Lulu!

Na PR eu conheci a Alaya.
Linda, simpatica, um doce de menina, ainda por ser mãe.

Na PR eu conheci Ana.
Com as suas obras de arte, tattoos e seu jeito único de ser ela mesma.

Na PR tem o Geo.
;)**

Na PR eu conheci mães, amigas, mulheres, guerreiras.

Talvez a PR um dia deixe de existir.
Talvez a campanha: BATER EM CRIANÇA É COVARDIA, um dia caia no esquecimento.

Mas eu, vou levar pra sempre, tudo que aprendi.
Mas eu, vou respeitar eternamente aquele lugar.
Mas eu, vou...
Ah! Se Vou!

Mas que tolinha boneca de estimação.
Você vai morar sempre dentro do meu coração!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Dar Ouvidos Ao Preconceito É Renunciar A Liberdade!

Um título filosófico!

Mas o pré conceito...
O preconceito, ta aí.

Há meses, venho procurando roupas legais pra mim, sem sucesso!!!
Acho só coisa de velho.
Coisas caras!

Queria vestir roupas legais.
Queria ser mais feminina.

Vejo as gurias no shopping, maquiadas, bonitas, de unhas feitas, roupas caras.
Dá uma tristeza...

Cara, nem é assim, tanta falta de grana...

Fui numa loja, de roupas "rock and roll'' aqui da cidade...
Só tinha roupa P e PP.
Segundo o cara, sai muito caro fabricar roupas pra gordo.

Isso porque eu perdi 20kg, cara.
20kg!

Acho que mesmo que perdesse 60kg, jamais vestiria PP.

Foda!

Fico triste, queria sair bonita as vezes e não consigo.
Só tenho batas, roupas largas e camisetas. :/

Eu penso seriamente em fazer a redução de estomago, de verdade.
Mas pra isso, preciso ter um plano de saúde que banque as plásticas depois. :P

Não vou desistir, é burrice desistir.
Só queria que fosse um pouco mais facil, ser gordo, num mundo aonde a anorexia é pré dominante/predominante.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Iiiiih! Choveu!

E tudo que era bom chegou ao fim!
No pós dia da praia, choveu!
Nós viemos embora, com a cara e a coragem né!?
Aquela serra ruim... =/

Na ida a Luisa foi bem...
Na volta, foi ruim pra ela, coitadinha!!!
Mas ela não vomitou, dormiu poucas vezes!!
Nós chegamos ontem, a tardinha!
Fomos pra minha casa, lavamos a roupa suja...
Dormimos.
Luísa dormiu quase 12h, com intervalos de 4 ou 3 horas.
Eu pude finalmente descansar, porque a viagem foi um caos, apesar de tudo.
Ainda tô com o sono atrasado, a baixinha também, o Geo também.

Nós voltamos, estamos aqui agora.
Mais unidos e ainda levemente salgados com a brisa do mar.

Ps: Perdoem as Postagens seguidas, mas não sabia como fazer isso de forma melhor.

Veio de Manhã Molhar, Os Pés na Primeira Onda!

Foi um dia bom!
Apesar de tudo...
Acordamos super cedo!
Lógico, sabia que ia ser assim.
As pessoas só pensam nelas!
Ontem a luisa dormiu as 2.
Ela geralmente dorme as 11
E só vai despertar realmente as 11 do dia seguinte.
Pra mim, esse horario dela é ótimo!

Mas enfim...

Era 10h da manhã e sol ja tava de rachar coquinho!
Ficamos em casa, enquanto todos estavam na praia.
Melhor pra gente, nós dormimos, tiramos o atraso do sono.
Umas 5h a gente saiu daqui, fomos a feirinha da cidade.
Que tem aquelas barraquinhas, cheia de coisa que você só compra na praia
E quando sai daqui nunca mais quer ver o que comprou na vida.
Umas 5 e meia, quando o sol ja tinha abaixado todinho, fomos nós.

Luisa vendo o mar, agitando os bracinhos, tagarela!
Bom, ao mar o que é do mar, né?
Não que eu acredite muito, mas a luisa nasceu no dia de iamanja.

Então...

Ela colocou os pés na agua.
Varias vezes.
Não chorou!
Sinceramente achei que fosse chorar, a agua estava meio fria.
Acho que ela prefere mar a piscina.
Total contraria de mim. xD
Vamos ver amanhã como vai ser o dia.
Mas não está de todo ruim isso aqui não.

Amanhã espero que ela coloque mais que os pés na agua.

Vimos um Hippie...
(Aaah, eu adoro os hippies)
E ele disse:

Luisa, nome da bruxinha boa, que traz luz a todos.
Essa vem fazer terere aqui comigo quanto tiver 3 aninhos!

Será?

Tomara!

A Difícil Missão de Achar a Casa!

A viagem foi boa.
A serra, aquelas curvas.
Tudo tranquilo.
Luísa dormiu saindo de sorocaba.
Acordou no meio da Serra, na parte mais perigosa!!!
Ela foi no bebê conforto atras do carro comigo e com o Geo.
Mamou e depois de 10 minutinhos dormiu de novo.
Acordou faltva uma hora pra chegar aqui na ilha comprida!
Levamos 2h aproximadamente, até achar a maldita casa!
Oooo casa maldita!
Luisa chorando.
Eu desesperada pra chegar.
Todo mundo nervoso porque não achavamos o bendito lugar.

Mas chegamos, estamos aqui e espero que seja boa a nossa estada.

No final da gestaçao, eu vim pra ca, com 36 semanas!
A casa era muito muito pior.
Mas como agora tem a Luisa, nada de fato, é muito bom.
Só seria bom, se eu desenhasse, contruisse e limpasse o lugar xD

aHUUauHUahuAU

Mas vou dormir.
São 3h.
E o nosso 'quarto' é o caminho pra cozinha/area/banheiro/saida da casa.
Cruééééél.

sábado, 18 de abril de 2009

Um Aviso.

Vou viajar. *.*
Vou a praia.
Com a pequetita.
Com o pequetito.
Pisar no mar.
Vigia-la pra não comer areia. :P
Passar frio a noite.
Calor durante o dia.
Ver seu rostinho ao sentir a água gelada do mar.
Tirar muitas fotos da baixinha.
Brincar.
Se divertir.
Viver.
E ser feliz.

Um beijo aos que ficam.
Aos 'passantes'.
Aos que estão indo.
E aos que ja foram.

Bom feriado prolongado.
(Sabe-se lá de que é esse feriado mas veio em boa hora! :P)

A Estrada, A Porta Aberta!

Não sei se vocês repararam, mas eu coloquei uma foto no 'topo' do blog.
Vocês viram que foto bonita?
Um caminho, com arvores!
Uma cerca, entreaberta!
Assim está minha vida.
Meu coração, minha alma!

O caminho é longo.
As portas se abrem, se fecham.
Suspiram.
Exalam o cheiro da mudança.

Gostei da foto, Não pretendo muda-la tão logo!

E esse caminho
Que eu mesmo escolhi
É tão fácil seguir
Por não ter onde ir...

Luísa ta crescida.
Os bodys agora, são M.
Mesmo ficando grandes!
Ela ainda usa algumas coisas RN.

Tenho uma dificuldade tremenda de me desfazer das coisinhas dela.
As roupinhas.
Os sapatinhos de lã, nunca usados.
As mantas.
Cobertores.

Olho tudo aquilo, aquele moooonte de coisas.
E fico pensando.
Dou, não dou.
Dou, não dou.
Não dei, nada ainda!

Espero um dia, perder esse 'desapego'.

Hoje, agora a pouco.
A Luísa tomou o banho dela!
O terceiro banho do dia!
E eu dei o peito pra ela.
Ela estava quase adormecendo.
Soltou o seio, virou de lado e dormiu.
Sem meu peito!

Caaara, é triste como as coisas mudam.
Ela me soltou.
A primeira vez que ela me 'larga' assim.

Paciência.
Muitas mais vezes isso vai acontecer.
Eu sei!
E por inumeras vezes ela vai me largar!
Me trocar.
Me deixar.

Triste!!!

A fase depre vai passar, sempre passa.

Um adendo: Obrigada George por existir em minha vida!
Não seria metade do que sou sem você!
Eu te amo!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

E a Arte de Dar Tempo ao Tempo.

Sempre fui ansiosa.
Sempre coloquei a 'carroça na frente dos bois'.
Sempre estive a frente do tempo.
Adoooorava me programar pra fazer as coisas.
Adoooorava a pré preparação para a preparação real!
(Entenderam??? Nem eu!!! :P)
Sempre odiei a espera!

Sabem aquela sensação, de 'borboletas na barriga'?
Senti isso, ontem, o dia todo.
Como se fosse acontecer algo ruim.
Ou algo bom, não sei.
Espero.

Sempre odiei essa espera, essa 'inércia'.

Ontem estava mal, hoje estou bem.
Amanhã?
Não sei.
Mas vou estar, com certeza!!!


Sempre tento pensar positivo.
Sempre tento 'focar' pra algo bom.
Nem sempre é facil, sabem!?
Mas a gente vai, caindo, levantando, sendo levantado!

Digno de Admiração é aquele que tendo tropeçado ao dar o primeiro passo, levanta-se e continua!

A Infinita Dor de Existir.

Não Tenho Rosto,
Não Tenho Corpo.
Só Vou Movendo-me Por Aí,
Sem Pressa,
Sem Propósito.

Sou Uma Sombra,
Simplesmente Sombra.
Sou Os Restos de Alguém,
Que Se Corroeu Em Sua Própria Acidez.

Sou Algo Que Está Acima Dos Céus.
Sou Algo Que Está Abaixo do Inferno.
Sou Tudo o Que Você Vê.
Sou Tudo o Que Você Sente.

Não Sou Você.
Nem Sou Eu.

Sou o Nada.
E Sou Tudo ao Redor.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Desabafos...

Esses dias não me tem sido de muita sorte.
Luísa acabou de sair de um pico de crescimento
E agora tudo que pega põe na boca.
É até legal e tals, mas agora o cuidado redobrou.
Sempre achei minha mãe neurótica com limpeza.
Mas agora, me acho mais neurótica que ela.
Ontem Ela ficou brincando com o que veio no Kinder Ovo do papai.
Aquelas "Capsula" chamativa, adorou!
Ela tem uns vários brinquedos, que fazem barulho.
Mas o que ela mais gosta é o meu celular.

huAUHAhuahUHUaahu

Ontem bateu a cabeça na banheira.
Hoje bati meu braço na cabeça dela. =/
Ela chorou tão sentindo.
Olhava e falava:
Mã mã mã mã.
Tadinha!

Não gosto de machuca-la.
Sei que ambas as vezes foram sem querer.
Mas foram falta de atenção e descuido.
Tenho que me manter mais atenta.

Vejo mães, no shopping, na rua...
Todas bonitas, de unhas feitas, cabelo com chapinha.
E eu saio, com a primeira roupa que vesti.
Esmalte?
Não sei o que é isso ha 4 meses.
Não é desleixo, nem sequer relapso.
Ela gosta do mamá dela, da mamã dela!
Daí não me sobra muito tempo.
Mas sei, que ela me ama!
Sem esmaltes.
Sem chapinha.
Sem cabelo tingido.

Ontem minha sogra disse:
- Meus filhos, nunca deram trabalho, dormiam das 7 as 7.
E eu disse:
- Pois é, acho que a Luísa aprecia a minha companhia. :P

Se ela tivesse pego a chupeta, talvez dormisse a noite toda.
Porque ela acorda, faz nhe nhe nhe.
E eu dou o peito e ela seguidinho ja dorme.
Coisa de 3 minutos pra ela estar dormindo de novo.
Mas ela não quis a chupeta.
Tem 7 diferentes.
E não gosta de nenhuma.
Paciência.

Vejo os bebês, enfeitados.
Com fita, laço, sapatinho...
Cara, eu não 'enfeito' a Luísa.
Acho ela tão 'naturalmente' linda.
Tááá, ela fica uma graça cheia de fru frus.
Mas, não gosto.
Não é boneca, não é brinquedo!

E se quiser me ver brava, diz que to brincando de 'casinha'.
Brincando de 'boneca'.

Não é porque sou nova, que carrego comigo irresponsábilidades!
Acho que sou muito mais responsáveis que os 'mais velhos'.

Vai saber....

Luísa: Minha amada, mais amada pra valer
Aquela amada pelo amor predestinada
Sem a qual a vida é nada
Sem a qual se quer morrer
Você tem que vir comigo
Em meu caminho
E talvez o meu caminho
Seja triste pra você
Os seus olhos tem que ser só dos meus olhos
E os seus braços o meu ninho
No silêncio de depois
E você é a minha estrela derradeira
Minha amiga e companheira...

sábado, 11 de abril de 2009

A Lápis.

Sempre gostei de usar lápis.

Sempre gostei de poder reescrever sem ter que riscar.
É fácil passar borracha. Meu coração é escrito à lápis.
Apago nomes, escrevo outros, apago e reescrevo.
Quantas vezes eu quiser.

Sempre achei que meu coração não falava comigo.

Que não me obedecia, que não me queria.

Quanta bobagem.

Na verdade eu escrevo sem perceber, e apago sem querer.

O coração é meu e de mais ninguém.
Sofrer não é desculpa de não controlar
É desculpa de não saber que pode apagar

Porque quando a gente quer...


A gente apaga!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Pós Dia de Vacina.

A noite um terror.
O dia uma tragédia.
Mas vamos que vamos, não é?!

Temos que ir.
Não da pra parar, nem que eu quisesse poderia parar.

Espero que a baixinha fique melhor.

Quando ela chora, e faz aquele beicinho.
Mã Mã Mã.
Chorando.

Tão triste e lindo. *.*

Criança nenhuma deveria ficar doente, nunca.

Vou lá, porque ela quer o mamazão predileto dela. :P

Boa noite, gatinhos/as.

Ps: Mãe, a Sandra vai ser vovó.
A Aline ta grávida de uns 4 meses.
É um menino e vai se chamar Pedro. :P

(Sim, a mãe lê o blog, cara!)

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Dia de Vacina.

Dia de vacina!
Odeio!!!

Não gosto da vacina, não gosto de ser obrigada a vacinar a Luísa.
Não acho justo.
Não acho correto.

Até agora, ela tomou 7 vacinas.
Umas são reforço.
Umas são doses unicas.

Mas nada me tira da cabeça como é ruim, a vacina.
Não é só uma picadinha.
Vacinas, tem mercúrio.
Vacinas podem causar autismo, asma.

Eu tomei vacina de catapora e tive de catapora.
Minha tia não tomou de catapora e nunca teve catapora.

Vai saber.

Não gosto de como ela me olha e chora sentida, como se eu estivesse fazendo algo de muito ruim.
(Como de fato estou!)

Eu não a seguro na hora da vacina, o Geo que fica com ela, depois que ela começa a chorar, eu entro, acalmo, dou o seio.
Ela me olha, com as poucas lágrimas que saem de seus olhinhos.

Acho que o dia que ela estiver falando e disser:
- Porque mamãe, você não gosta de mim?!

Acho que nesse dia, eu não vou dar a vacina.

Acho que ela é um pedaço tão grande de mim, que tudo que dói nela, consequentemente, dói em mim.

A parte ruim de ser mãe é essa.
Ver as dores que os filhos passam, e nada poder fazer.
Além de dar um colo infinito e cobrir de amor.
Talvez ajude, talvez não.
Talvez ela nunca se lembre das vacinas.
Mas eu vou.
Ah, se vou!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Cresce!

Dia O8.
O4 meses de pequetita.
O4 meses nada, pouco mais de um ano creio eu.

Sempre achei estranho, as pessoas contarem a data de aniversário quando a gente nasce.
Devia contar, na data da fecundação.
Mas seria dificil de mais, até se calcular tudo e tal.
A criança provavelmente já teria uns 4 anos!

uhAHUahuAHU :P

Ontem, tivemos a dura missão de cortar aquelas pequenas unhinhas.
(é assim que escreve?! Ou unhazinhas?!)
Fomos até as 4 da manhã pra cortar 20 unhas.
Da um medo de machucar aquelas mãozinhas.
Aqueles dedinhos.

Desde que ela nasceu, ela ja dobrou o peso da hora do parto.
Cresceu 11 cm.
Aprendeu a sorrir.
E sorri muito, é muito simpática e tem muito bom humor!
Só não a acorde antes do meio dia. Senão o bixo pega. :P
Ela vira sózinha agora.
Diversas vezes a peguei quase "descendo" da cama.

Luísa está entrando numa rotina.
Eu respeito a "rotina" dela.
Ela dorme, umas 23h.
E acorda de 3 em 3h.
É, paciência.
Ela passa a noite toda me mamando.
Ela gosta! Eu respeito!
Daí acorda, lá por meio dia!

É, minha baixinha acorda tarde.
Paaaciência.
Talvez isso mude, talvez não.

Vejo que, ela ta grande.
Coloco ela em cima de mim e seus pézinhos (tamanho 13), batem certinho em cima da cesarea. :P
É magico ver, o braçinho, que quando nasceu, era do tamanho do meu dedo indicador, agora é bem maior.
Que a perninha, magreeeela, agora tem dobrinhas.
Que a banheira, é pequena agora.
Que as roupas RN, não lhe servem mais.
Que o Sling, agora tem que ser mais largo.

Agora, ela sorri bem mais.
Fala anguuu, anguii, gagá.
Agora, ela quer pegar as coisas.
O celular é bonito, cheio de cores.
A textura do sofá que lhe dá aflição.
A barba do pai.
Os óculos da mãe.

Ela enxerga melhor as coisas.
Mesmo eu tendo absoluta certeza que ela vá usar óculos. 8)

A pequetita cresce.
Assim como o amor que sinto por ela.

Espero que ela tenha tanto orgulho de mim.
Como tenho de minha mãe e de minha tia.

Quero que ela me veja como amiga.
Quero fazer com ela, o que fazia com a minha mãe.

- Sentar nos degraus da cozinha, e beber leite com café, esquentados 30 segundos no microondas, e preparados na caneca azul.
- Mexer os bolinhos de chuva.
- Ajudar no rocambole.
- Macarrão com molho de queijo.
- Faroooofa. *.*

Sabe, mãe. (Sim, a mãe lê o blog! :P)
Em dezembro, estou pensando em ir prai.
Eu, Luísa e George.
Não posso ir em julho, porque tenho pena de viajar com ela.
Muito novinha.!
Mas em dezembro, ela terá 1 ano.
(Um ano meu deus, voa!!!)
Daí, acho que é mais sossegado.

Mas voltando a crescer...

Eu cresci.
A barriga que cresceu, agora cresce do lado de fora.
A criança que nasceu, de um corte que doeu é fotofóbica.
O bebezinho, já fica sentadinha.
Este ser, possue vontades, e quando quer, quer mesmo.
Esta alma, este espírito, que veio de longe, que está aqui agora, veio me ensinar, tudo que minha mãe tentou me ensinar, tooodos os conselhos que eu não quis ouvir, todos os sonhos que eu deixei cair.
Essa menina, mulher, veio me mostrar o verdadeiro significado da palavra AMOR.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Sou o que você quiser, mas somente quando eu quiser.

Todo dia, uma postagem.
Tenho tido um pouco mais de tempo, mas não muito, para pode vir aqui e dizer o que sinto, o que penso, meus medos, vontades, sonhos.
Sonhos que vão, que vem.
Aquela vontade de ser, aquele 'estar'.

Estão ali, sabe?
Meus medos de pequena.
De escuro, sim, eu acendo todas as lampadas por onde passo.
Medo de fantasmas.
Medo de e.t's, vejam só, que patético.
Medo de ficar só, com a pequena, naquele apartamento enorme, que da eco, que 'estrala'.

Vocês já repararam que casas muito velhas, estralam?
Rangem?
Imploram por atenção, novidades, vida!

A casa velha, tem vidas novas.
Quantas pessoas que habitaram ali ja partiram?!
De uma forma ou outra!
A casa deve sentir falta.
Deve sentir falta d'eu me escondendo atras das cortinas, que ainda existem e são lavadas religiosamente a cada 6 meses.
Será que sente faltam das minhas brincadeiras por aquele corredor longo e sombrio?
Eu andava pisando nos rodapés e me imaginava fugindo de jacarés.
Corria, e sentia os tacos estralando sob meus pés.
Olhava pros tacos, pro carpete e imaginava que o vizinho de baixo ia fazer furos no chão pra me ver.
No meu prédio tinha uma área verde, que de verde nunca teve nada, agora tem as paredes, porque o novo síndico resolveu pinta-las.
Lá, eu ia muito raramente.
Nunca tive muitos amigos, e o prédio, velho, tinha moradores, velhos.

Lembro do porteiro, que sempre dizia q ia chover, ou não.
Lembro, de como minha mãe sempre sabia que o nosso andar estava chegando.
(Aaaaabracadaaaabra, o pescoçooo é de caaaaabra, sa-la-man-dra luci).
Mas eu cresci, e vi que não era mágica.
Os números passavam rapidamente, conforme os andarem passavam rapidamente.
Logo lá estavamos, no 13.

As brincadeiras foram ficando pra trás.
O elevador, foi trocado, agora é moderno, bonito, cheio de luzes.
O porteiro do tempo, morreu.
Junto com tantos outros que dali, morreram de velhice.
De tristeza.
De saudade.

E por falar em saudade, onde anda você?
Onde andam seus olhos, que a gente não vê?

O tempo passa!
Lembro de quando, não conseguia me ver no espelho do corredor, ou do banheiro.
Lembro que em frações de segundo, os estava usando pra me maquiar.

Um dia com 5, no outro com 10, toda tristeza e sofrimento.
com 15, e agora quase 20.
Tanta coisa, Tanto tempo.
Tão pouco tempo.

Prefira os bons, aos principais.
Descubra algo novo todo dia.
Repare nos pequenos.
Tenha esperança.
Faça sexo.
Seja feliz.
Durma.
Compartilhe outras realidades.
E...
Saiba que
, No início, são Poucos os que Realmente Acreditam que Iremos Chegar Lá.

Mas nós chegamos, de um jeito ou de outro.
Sempre iremos chegar.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Criando Vidas.

Vi uma reportagem no fantástico, que me chocou e me entristeceu muito.
Crianças, filhas de mães presas, que podem passar um pequeno período com as mães na prisão e depois tem "guardiões" até as mães cumprirem a pena.
É triste ver a realidade.
Ver que o mundo é assim.
Acho que nunca os filhos deveriam ser separados das mães.
Nunca terem seus cordões umbilicais cortados.
Disse na postagem anterior que ser mãe é ter para sempre o coração fora do corpo!

Não é mentira.

Eu sinto ciúmes da minha pequena.
Quero que ela seja criada num ambiente bom, tranquilo.
Não gosto quando a tratam como idiota, falando tudo errado.
Sempre achei horrivel quem fala errado com crianças.

Creio, que as pessoas, minha sogra e sogro, minha tia, acreditavam que, por eu e o Geo sermos pais, assim tão jovens, que deixariamos a Luísa mais solta.
Que talvez nós saíssemos e deixamos a pequetita com eles.
Mas, eles viram que não é assim.

Esses dias, eu pedi pro George, cuidar da Luisa, para que eu pudesse dormir.
Quando acordei fiquei sabendo que minha tia havia descido com ela, na area do predio.
Eu fiquei brava, gritei, chorei.

Tamanha irresponsabilidade.

Podem achar que sou louca, mas eu não sou.
E se acaba a luz, como ela sobe 13 andares de escada?

Achei absurdo.
Não quero que saiam com ela, não quero!

É egoísmo, é medo.
Sei que é inevitável, sei que mais dia, menos dia, ela vai.
suas asas vão crescer e... Ela vai!

Sem nem me perguntar se pode.
Estará indo.

A vida é triste para os pais.
Sei disso.

Mas sei, que crio minha baixinha, para voar alto.
Com suas asas grandes, indo de encontro ao vento, sorrindo.
Sorrindo esse sorriso mais lindo que só ela tem.

Estou criando uma vida, que, em partes, é um pedaço de mim.

Espero sinceramente estar fazendo certo.

Ps: A pequena tem medo de descer escadas :P
Ela fica sacodindo os braços, meio sem ar.
Se alguém souber me dizer pq isso acontece, ficaria mto grata! :D

Ps²: Minha mãe comenta meu blog.
Que orgulho!

domingo, 5 de abril de 2009

Mais do Mesmo.!

Estranho pensar que, alguém tão pequena, possa ter vontades e jeitinhos, tão peculiares.
Luísa me surpreende a cada dia que passa.
Ela se assusta com coisas pequenas, como um estralar de dedos, ou o fechar de um trinco na porta e não se incomoda com o trem passando, o sino badalando ou a construção do andar de baixo.

É estranho e maravilhoso o fato dela sempre acordar de bom humor, mesmo depois de um cochilo de 10 minutos.
Ela acorda risonha, e caçando o seio.

E aqueles olhos, de satisfação quando mama?
Isso sim não tem preço.

Noto quando ela 'enjoa' de mim.
E quando o Geo a pega, aquele sorriso, lindo!
É bom sentir o amor deles.
Aquela afinidade e cumplicidade que eu não tive com o meu pai!

É tão gratificante, ser mãe.
Estar ali!
Largar tudo, pra ficar com ela.
Não comer, não dormir.
Só estar ali, ser um alimento.
Fonte de vida, de amor, de carinho.

As vezes, ela não quer mamar de fome.
As vezes, ela simplesmente, só quer o aconchego que o seio oferece.

E eu sinto muuuuito orgulho de acalentar o meu bebê.

Tenho medo que ela cresca rápido.
E não queira/precise mais de mim.
Fico triste por ter que deixa-la, quando trabalhar.
Tenho medo de chegar em casa, e ela estar andando, falando, comendo.
E eu não ter visto nada disso.

Porque a decisão de ter um filho é muito séria. É decidir ter, para sempre, o coração fora do corpo.

sábado, 4 de abril de 2009

Antes Que Cresçam.

Há um período em que os pais vão ficando órfãos de seus próprios filhos.
É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados.
Crescem sem pedir licença à vida.
Crescem com uma estridência alegre e, às vezes com alardeada arrogância.
Mas não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem de repente.
Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maneira que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?
Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do maternal?
A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça...
Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes e cabelos longos, soltos.
Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com uniforme de sua geração.
Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas.
E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros.
Principalmente com os erros que esperamos que não se repitam.
Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos filhos.
Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas.
Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô.
Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvirmos sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, posters, agendas coloridas e discos ensurdecedores.
Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao shopping, não lhes demos suficientes hambúrgueses e refrigerantes, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado.
Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.
No princípio iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhos.
Sim havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim.
Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.
Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestes".
Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade.
E que a conquistem do modo mais completo possível.
O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos.
O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.
Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho.
Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.
Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.

Foi-se!

E como um sopro, foi-se.
Foi embora de mim.
A vontade, o sonho.
Só sobram as consequências.
De meus atos.
De meus medos.

Foi embora.
Sumiu.
As minhas roupas de couro.
Os meus coturnos? Jogados!
Os sonhos? Amassados!
As vontades? Superadas!
Os medos? Ainda aqui, gritando...
Clamando para serem acalmados.

E o que fica.
E o que vai.
E os que ficam.
E pelos que vão.
Eu ainda estou aqui.
E estarei aqui, definitivamente!
Por um loooooooooongo tempo.

Postagens sem foto.
Pq eh um blog, e não um fotolog, ok?!

^^

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Um Título. [?]

Mais um dia.
Mais uma postagem.

E assim vamos.

Andei pensando e eu raramente faço isso.
Algumas coisas, precisam mudar.

Olho a Luísa, a responsabilidade que tenho com ela, tanta coisa pra fazer, mas um medo de deixa-la.
Uma tristeza.
Sei que tenho que trabalhar, que preciso estudar, que ser uma boa mãe não é só estar perto.

As vezes penso, que se tivesse muita muita grana, minha vida ia ser bem mais sossegada.
Maaaas, 'deus não da asas a cobra'. :P

Sááááábio ditado!

E eu vou, caminhando.
Com vários vicios e defeitos devagar e do meu jeito.


quinta-feira, 2 de abril de 2009

O Sonho, que se sonha com você!

Iiiiih, ta vendo, ja comecei o blog errado.
blog eh aquela coisa, que tem que ser postada todo dia, não?!
Não! :D
Por isso os meus nunca dão certo.
Triste isso.

De vez enquando eu sinto falta de ter esse tempo, de sentar, ficar num blog, ficar bastantão no orkut.
Mas eu não me arrependo.
Nem um pouco.

Só sinto falta, daquele silêncio, meu silêncio.
Que era quebrado pelo meu 'grito interno', sabem?!

Não, não sabem. :P

Agora é tarde, talvez cedo, até de mais!

Tô aprendendo a mexer nisso ainda.
Ta me dando um Baaaaaile.! :B

No mais e no menos, eu estou!



quarta-feira, 1 de abril de 2009

A primeira.


Estranho o destino dessa jovem mulher, privada dela mesma, porém, tão sensível ao charme das coisas simples da vida...

Les temps sont durs pour les rêveurs