segunda-feira, 26 de abril de 2010

É Tudo Oral!

Faz tempo que estou pra escrever isso, mas ele (o tempo) foge de mim.
Ou será que sou eu que fujo dele?!
Bem, não sei...

Resolvi escrever sobre essa (eterna) fase oral.
Os inúmeros prazeres e ‘problemas’ que ela nos trás.

Vamos começar do começo (Dãr).

A gente nasce e mama, as vezes ganha chupeta, as vezes prefere os dedos, o dedão ou todos eles ou nada, somente o seio.

Então a gente cresce e começa a por tudo na boca.
(Luísa ta nessa fase, ô perigo)
Tudo que pega, vai a boca, tudo, incrível a capacidade de achar coisas pequenas e a capacidade de colocar na boca e a capacidade de correr da gente e de esconder naquela boquinha minúscula e com pequenos projetos de dentes essas coisas pequenas.

E começa o comer, o prazer, o sabor dos alimentos, das frutas.
E começa a preferência, o não gostar, o detestar, o querer de mais e o não querer.

Aí começa a neura: “Essa menina ta mto magrinha”

“Essa menina não come direito”
Quem liga?
Eu não! :P

Mas aí, a gente cresce mais, e começa a realmente escolher, o que vai pra dentro da boca.

Sentir prazer ao ser bem alimentado, se sentir feliz.

Quem é que nunca ficou mais feliz tomando sorvete?
Eu já!

Crescer e crescer.

Beber um gole de vinho, ou cerveja!
Jurar que nunca mais na vida colocará álcool na boca.
E beber mais uma dose :P

Passar batom, um bem rosinha, depois eu vermelho bem ‘quente’
Furar um piercing.

Beijar uma boca.

Babar. (entenda como quiser).
Sentir uma língua.
Lamber um pescoço.
Uii, e outras coisas também.

Morder!

Deixar de chupar o sorvete e morde-lo.
Deixar de chupar a bala e morde-la
Deixar de chupar o pirulito e morde-lo.

É sempre assim, tudo, todos os prazeres, começam na boca.
Ou será que estou enganada?!
;)

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Rapidinha!

Quando somos mães,
alias,
quando somos mães jovens,
as pessoas tendem a nos olhas
com os olhos do preconceito.


Porem,
quando aprendemos a lidar
com os olhares tortos e tirar deles,
a força para sermos cada vez mais
mães melhores,
mulheres melhores
e pessoas melhores,
a gente aprende
o que é de fato,
viver!

terça-feira, 13 de abril de 2010

O Limite aos PAIS.

Eu resolvi postar e depois buscar um título.
Quem sabe o título venha no meio da postagem.

Então, hoje eu vou falar sobre uma coisa que me incomoda, nas "outras mães".
A falta ou o excesso de limites ou "semancol" se você preferir!

Eu sou uma mãe bem liberal em determinados assuntos sabem?!
Eu sei que uma batatinha frita não vai matar minha filha.
Um pouco de refrigerante ou um suco "Tampico" não vão fazer mal".

Eu não gosto muito de algumas brincadeiras.
Ela sobe em tudo, sobe escada, sobe na mesa, trepa nas cadeiras.
Minha cesárea dói, toda vez que eu vejo ela em cima de alguma coisa.
Mas eu estou apredendo a "soltar" mais ela.
A Liberdade é importante.
Os Tombos, também são importantes.
Quem é que não tem...
Uma cicatriz no joelho.
Uns pontinhos no queixo.
Um braço quebrado...
Um ursinho da infancia, já bem remendado?! ;)

Então com essa parte, eu nem ligo.

Mas como eu passo um tempo razoável na net, e como meu assunto (ou a maior parte dele) é a maternidade, a gente encontra umas mães por aí, tão diferentes da gente, né?!

Eu sinceramente não gosto muito quando vejo um bebezinho tomando suco, ou comendo alguma coisa, bebezinho que eu digo é 3, ou 4 meses.
Eu defendo a amamentação exclusivissima 6 meses ou +!
Então, eu até fico encarando.
Esses dias a gente foi num restaurante e enquanto a mãe comia, a avó dava pirão de peixe pro bebe de 3 meses.
PIRÃO DE PEIXE!
3 MESES. O_O"

Eu não falei nada, mas a criança vomitou, e vó falou:
- "Seu leite que é 'estragado'!".

Gente, o leite que é estragado, e não o pirão?!
Me poupa vai...

Agora, tem umas mães que me assustam tanto ao privar as crianças.
Tipo:

- Doce em casa não entra.
- Eu proibo a tia da escola de dar balinha.
- Eu reclamei com a coordenadora porque minha filha veio mascando chiclé.
- Lanche só natural.
- Nada de salgadinho.
- Meu filho leva maçã e suco de laranja na escola.

Aí a criança sofre "Bullyn" e a vai a mãe "Bostar" na comunidade:

- Ninguém quer brincar com o meu filho.
- Dizem que meu filho é um E.T
- Meu filho não tem amiguinhos.

LÓGICO QUE NÃO TEM

Helloooo!

Aaah, me da raiva essas coisas.

Tudo que é de mais...
Tudo que é de menos...
Tudo que não está NUM MEIO TERMO...

NÃO É SAUDÁVEL.

Sou a favor do colo, do amor, do carinho, da conversa, da cama compartilhada, do aleitamento materno EXCLUSIVO, do embalo, do aconchego, do acalanto, de musica, de brincar com os pés no chão, de tomar sereno, de dormir tarde, de ser livre.

E podem me chamar de "menas mãe".
Foda-se!

Eu sei que minha filha será uma criança FELIZ!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

16 Meses.

Como voa, o tempo.
16 meses já.
Como ela cresceu, em todos os sentidos.
Evoluiu, amadureceu.

Deixou de ser uma "coisinha" irritante, que só chora.
Pra ser uma "coisinha" menos irritante e que se expressa.

Eu não digo que ela fale, porque ela ta longe de manter uma conversa com alguém xD
Mas ela ja se expressa mais.

Se ela quer comer alguma coisa de colher, ela vai até a gaveta de colher e fica batendo na gaveta.
Se ela quer agua, ela vai na frente do filtro.
Se ela quer trocar a fralda, ela abre a fralda e sai correndo peladinha. (um pe-ri-go)

Agora ela puxa a gente, pega a mão da gente e puxa pra onde ela quer.

Ela gosta de tomar banho no chuveiro.
E se toma na banheira, demora a querer sair do banho.

Ela come, de tudo, não rejeita nada.

Ela dorme mais, sonha mais, brinca mais.
É cada vez mais humana!

Amo amo, de mais!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Antes do Seio

Antes do seio era um deserto enorme, um vazio absoluto, um nada. Tudo era vasto, árido, duro, rochoso, inóspito. Antes do seio o ar era rarefeito, não havia vento, nem ipês amarelos, nem unhas à francesa, nem sorvete de mamão papaia com creme de cassis, nem beijo de prima, nem menina descalça, nem o aroma fresco da hortelã. Antes do seio Clarice Lispector não escrevia, Géraldine Chaplin não atuava, Bob Dylan não compunha, Ferreira Gullar não era. Antes do seio a vida era estéril, profundamente estéril, completamente estéril. Tudo era um cemitério pleno, um morredouro de sensações. Era apenas pele sobre ossos, carpete fino sobre concreto frio, certidão de casamento. Antes do seio a vida fingia que existia. E nos enganava. Mas houve um dia uma expansão inesperada e a carne se contraiu furiosamente e depois expulsou a febre. E a febre resfelou na pele, rindo, e as fontes começaram a jorrar e o sangue correu mais quente e as sobrancelhas se eriçaram. O seio enfim brotou nos corpos inertes e multiplicou o sentir, fecundou as almas, inventou a arte, consolidou a vida. Nunca mais seríamos os mesmos de antes. Do seio.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Sobrevivi/eu!

Eu sobrevivi.
Ela também!


Acho que só as gatas ficaram meio torpes!

uhaahuhuAHUahu

Fiquei quase 27h sem ver minha bonequinha.
Ô saudade que me deu.

Fazia tanto tempo que eu não ficava a "toa".


Chegou uma hora que eu não tinha o que fazer.

Eu ouvia os passinhos dela, o chorinho.
Olhava os brinquedos e ninguém pra brincar.

Tudo tão cheio de "pouca" vida.

Amo tanto ela!

Sinto saudades quando ela não está.

Saudades do cheirinho, do gostinho, dos gritinhos.


Meu bebê cresceu!

Tá tão mocinha.

De calça jeans e all star tamanho 20.


Vesti nela, a ultima roupa de "bebê" que sobrou.
Um macacão, "justinho".
(segue a foto).

Mas, só pra encerrar...


Eu sei que o meu cordão umbilical é elástico suficiente para que ela possa ir sem medo e voltar com seguraça
! :]

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Dormir Fora de Casa.

Uma aventura nova.
Dormir fora de casa.

Me lembro quando li esse livro, eu devia ter uns 5 ou 6 anos, é a história de uma menininha que vai dormir na casa de uma amiguinha, e ela fica com medo, então liga pra mamãe, e só depois de falar com a mamãe, consegue dormir tranquila até o outro dia de manhã.

Vai ser mais ou menos assim, hoje!

Só que em vez da amiguinha, é na casa do papai!

Um dia todo, 24h!

Comofas?!/

Porque, meu caro leitor?!

Porque a mamãe vai fazer duas viagens (assim espero) uma em maio e uma em junho, ambas de 4 ou 5 dias +/-, e eu não poderei levar a pequetita. :P

Mas é bom...

É bom dar liberdade, dar espaço!
Pra estar junto, não precisa estar perto.
E ser mãe, não estar 24h/d junto.
(Conheço mães que estão 24h/d junto e são um lixo de mãe)

Espero que esse dia passe logo.

Ansiedade, borboletas no estômago e uma "pipa" com linha solta dançando no céu!
Né, manuel?! ;P